quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Notícias » JUAREZ SANTOS É O NOVO PRESIDENTE DA FKERJ.



       Em Assembléia Geral realizada no Rio de Janeiro, Juarez Santos foi eleito presidente da Federação de Karate do Estado do Rio de Janeiro. Juarez começou a praticar caratê aos 11 anos, quando Wanderlei, um professor de caratê, começou a dar aula aos jovens do bairro de Nova Campina em Duque de Caxias. Nos Jogos Pan-americanos de 2007 Juarez derrotou o venezuelano Mario Toro na final da categoria acima de 80 kg, conquistando a medalha de ouro.
Em 2010, foi candidato pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro) ao cargo de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, obtendo 6.169 votos. Juarez Santos é Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física pelo Centro universitário Augusto Motta - Unisuam. por ser ex-atleta de seleção brasileira, espero que o Juarez Santos faça uma gestão voltada para os atletas, pois o próprio como atleta sentiu na pele as dificuldades da política no Karate. Boa sorte Juarez e muito sucesso na sua gestão.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Flagrantes mostram violência em aulas de Karatê no Pará


As imagens foram gravadas por pais de alunos que reclamam que os professores estariam agindo com violência em algumas aulas. A polícia abriu inquérito para investigar a conduta de dois professores.




No Pará, pais e alunos reclamam da violência em aulas de caratê, flagrada em imagens. A polícia abriu inquérito para investigar a conduta de dois professores.
As lutas são acompanhadas por crianças e adolescentes. Aluno e professor estão em uma disputa de Karatê quando o rapaz é atingido violentamente na cabeça pelo professor. Depois vem outro golpe, e o jovem se agacha. A aula continua, e só termina quando o treinador pisa no pescoço do rapaz.
Em outro treinamento, um aluno contra dois professores. Quando o jovem vai ao chão, recebe uma joelhada no peito. Um adolescente recebe um soco violento na barriga e não suporta a dor. Uma criança também é atingida e chora.
As imagens foram gravadas por pais de alunos que reclamam que os professores estariam agindo com violência em algumas aulas. “Achávamos excessivos alguns treinos, lutas. Porque muitas vezes eles iam realmente para lutar para valer”, conta um aluno.
“Quando achava que havia excessos eu sempre me preocupava, mas ouvia que era normal, que Karatê era assim, que era disciplina”, diz Edila Gomes, mãe.
“A gente acreditava, devido ao tempo que eles eram professores, mas agora a gente vê que é pura violência”, lamenta Luis Almeida, pai.
Os professores que estão sendo acusados por pais de alunos dão aula há cinco anos em duas associações de moradores de bairros da periferia da Região Metropolitana de Belém. Eles negam que os treinos sejam violentos.
“O caso dessas pessoas são particulares, problemas pessoais que eles tiveram conosco, e tão levando para esse mérito. Agora eu quero ver a prova”, diz Jonhyvaldo Santa Rosa, professor.
O caso foi parar na policia e os professores prestaram depoimento nesta quarta-feira (23). Além de investigar se houve ou não agressão, o delegado está apurando a suspeita de falsidade ideológica e uso de documento falso.
Segundo a polícia, os treinadores teriam emitido aos alunos certificados de exame de faixa de Karatê sem validade, porque os dois não estariam credenciados na Federação Paraense de Artes Marciais.
De acordo com a Liga Esportiva Paraense de Artes Marciais, os professores foram expulsos da liga por indisciplina. O presidente da Federação Paraense de Artes Marciais informou que os professores não são credenciados pela instituição e que o curso que eles ministram com o selo do órgão não tem validade.


REPORTAGEM EXIBIDA NA REDE GLOBO DE TELEVISÃO
PROGRAMA BOM DIA BRASIL
EDIÇÃO DO DIA 24/01/2013
ASSISTA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/01/flagrantes-mostram-violencia-em-aulas-de-carate-no-para.html

Novas Regras para as Competições de Kata em 2013




Durante o Mundial de Paris, foram aprovadas as mudanças nas regras das competições de Kata. Tivemos oportunidade de tomar conhecimento dessas mudanças em primeiríssima mão em Paris mas já havíamos noticiado que elas iriam acontecer durante o ano de 2012.
O foco principal das mudanças foi o fim dos "Shitei Katas" mas não é simplesmente um fim em sim, trata-se sim de mais um marco na história e desenvolvimento do Karatê pois é o princípio do reconhecimento de outros estilos. Já diz o regulamento em itens do Artigo 3: "Qualquer Kata de karatê tradicional poderá ser realizado exceto utilizando-se armas (kobudô)" e "Variações ensinadas nas diversas escolas de Karatê serão permitidas". Isto acaba com as "propriedades" nas formas, com virtuais supremacias de estilo ou com todo o qualquer corrente que se julgue mais representativa em detrimento de outras. Na Europa pormenorizar estilo já é considerado algo ultrapassado há tempos, por lá não se diz há tempos coisas como: "eu treino wadoryu"... "eu treino shotokan"... todos treinam KARATÊ com características de linhagens que apenas definem valências psicofísicas específicas.
Agora, a WKF deu um importante passo à frente. O Mundial de Paris foi o último a utilizar o regulamento com obrigatoriedade de apresentação dos Shitei Katas.
 A partir de Janeiro de 2013 está vigendo o novo regulamento.




De olho nos Jogos de 2020

Karatê permite uso de véu por mulheres

Lutadoras de países muçulmanos podem usar hijab especial em competições profissionais ao redor do mundo a partir deste ano.

Caratecas do Irã usam hijab durante treino
(Foto: Reprodução / Raihaneh)

A proibição do hijab - vestimenta que cobre todo o corpo, deixando apenas o rosto à mostra - em torneios esportivos deu origem a um dos capítulos mais controversos dos Jogos Olímpicos de Londres. Sob pressão do Comitê Olímpico Internacional (COI), a delegação saudita só permitiu a entrada da judoca Wodjan Shaherkani no tatame depois que a Federação Internacional de Judô (FIJ) autorizou a lutadora de 16 anos a utilizar um véu modificado para competir. A polêmica, que se repete em outras modalidades, acaba de ganhar uma solução definitiva no caratê.


Após dois anos de discussões, a Federação Internacional de Caratê (WKF) decidiu permitir o uso do hijab por mulheres muçulmanas em torneios profissionais. A nova regra entrou em vigor no dia 1º de janeiro e se refere a um modelo específico da vestimenta, adaptado para competições esportivas. O véu cobre a cabeça e a parte de trás do pescoço, deixando apenas o rosto da carateca à mostra. O acessório deve ser na cor preta e precisa exibir o logotipo da WKF na frente. Segundo a federação, a peça não representa riscos à segurança das atletas.

- Com essa decisão, expressamos nossa vontade de estender o acesso ao esporte para todas as pessoas, independente de questões relacionadas a religião, política ou cultura. Com o respaldo dos milhões de atletas que representamos em todo o mundo, estamos dando um passo histórico rumo à inclusão das mulheres no esporte e, a partir de agora, conseguimos destacar ainda mais o poder de integração do caratê na sociedade atual - disse o espanhol Antonio Espinos, presidente da WKF.

Em Londres, a judoca Wodjan Shahrkhani só lutou após receber autorização para usar véu (Foto: AFP)

A decisão da entidade foi interpretada por alguns especialistas como uma estratégia para reforçar a campanha de inclusão do caratê no programa olímpico dos Jogos de 2020. Em Londres, o COI pressionou as delegações de Arábia Saudita, Qatar e Brunei para acabar com a proibição de mulheres em suas respectivas equipes. O anúncio dos esportes que farão parte do evento em 2020 será feito em Buenos Aires, em setembro deste ano. Beisebol, squash e softbol são alguns dos candidatos.
No ano passado, a Fifa aprovou o uso do véu islâmico pelas jogadoras de futebol, após uma reivindicação feita por federações de países muçulmanos. A medida também foi tomada sob o argumento de que restrições religiosas não devem impedir a prática do esporte por mulheres. A decisão, no entanto, foi recebida com protestos por associações feministas em vários países do mundo.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Entrega de Certificado de Exame de Faixa


Exame realizado no dia 11-11-2012.






























Parabéns a todos pela nova graduação e em em especial para Eugênio Lima o primeiro
Faixa Preta formado pelo Projeto Mushin-do de Karatê. OSS!!!

Prof. Fábio Ribeiro

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Resultado da Copa Kimonos Opção de Karatê


Medalhistas da Copa Opção de Karatê


Amanda Ribeiro 3ª Colocada de Kumitê


Felipe Lúcio 
4º colocado de Kata


Felipe Lúcio
2º colocado de Kumitê


Nataly
4ª colocada de Kata

 

Pedro Igor
3º colocado de kumitê


Victor Lélis
2º colocado de Kata 


Raphael Vulcão
1º colocado de Kata



Victor Lélis
2º colocado de Kumitê

Parabéns pessoal pela ótima atuação, fechamos o ano de 2012 com chave de ouro.
Estou muito orgulhoso.
OSS!!!

Prof. Fábio Ribeiro
Faixa Preta 5º Dan

Artes marciais um caminho para Deus

Engana-se quem pensa que as artes marciais são apenas golpes ou táticas para derrubar um oponente.




Desde o surgimento das artes marciais, a prática estava associada a religiosidade e  a filosofia. A busca pela harmonia entre o corpo e a alma está enraizada na cultura oriental como algo divino. Sabemos que existem diversas maneiras de chegarmos até Deus. Cada religião determina uma. Será que as artes marciais também podem ser uma forma de chegar ao Criador?
O pensador Voltaire já dizia, que “se Deus não existisse seria preciso inventar”, verdade ou não, esta frase nos faz refletir e compreender o quanto é complexa a influência social de Deus e, consequentemente, a participação das religiões como condutoras de fatos históricos e sociais.

Historicamente, jamais encontraremos um povo que não tenha tido relação com o “Divino”. Seja na semelhança com o homem, na visão antropomórfica, ou na representação divina por meio da natureza. Definindo assim as características sociais de cada civilização, possibilitando a criação de milhares de religiões que se fortalecem ou enfraquecem com o passar dos séculos.
Algumas civilizações utilizaram técnicas de pacificação como forma de eliminar as periódicas invasões que durante séculos representaram ameaças, como aconteceu com os monges da Mongólia. As artes marciais sempre tiveram uma relação muito próxima com a religiosidade. É importante não esquecermos que no passado as técnicas de lutas marciais eram privilégios dos monges e demais pessoas sensíveis, além disso, durante certos períodos épicos nipônicos, os guerreiros marciais na velhice passavam a se dedicar a religiosidade, muitos se tornaram monges e líderes espirituais.
 Infelizmente, devido a toda uma herança histórica deformada, nós ocidentais somente pegamos a parte esportiva das artes marciais e também as fundamentações bélicas. Afastando todo o cunho de religiosidade e filosofia que estão acoplados as lutas, não somente as lutas criadas no Oriente, mas também a Capoeira, genuinamente brasileira.
Tivemos no Ocidente uma Idade Medieval que foi caracterizada pelo teocentrismo, a centralização de Deus no universo. Posteriormente, entramos na Idade Moderna, em que o homem procura separar a fé de razão, fortalecendo a racionalidade e proporcionando a separação da filosofia e da teologia. Fundamentado por meio das ideias de Francis Bacon e de Galileu, o surgimento da ciência com bases independentes e no homem ficou conhecido como antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro do universo.
Dr. José Augusto Maciel Torres